A revista VEJA, da editora Abril trouxe uma breve matéria sobre o álbum “Welcome To Jamrock” (Damian Marley) na edição do dia 26 de Abril de 2006. Nas últimas páginas da revista existe uma sessão em que há recomendações sobre livros, filmes, música e espetáculos musicais e teatrais. Mas o que não foi nada recomendável é a critica em que o autor (não assinou o nome) da VEJA faz à religião rastafari, ao mencionar que Damian Marley (Filho de Bob Marley) era adepto da “filosofia rastafari” o autor classificou a religião como baboseira pseudo-religiosa. Além disso para encerrar essa “magnífica” recomendação ele encerra afirmando que tudo isso não contamina o disco...como assim contaminar? Mais ridicula foram as comparações entre o “Welcome To Jamrock” com o dance music de Fatboy Slim, além de citar o rock e o rap(essas influências reais) no som de Damian, e o reggae? Foi totalmente esquecido e descaracterizado.
Até onde sabemos não se trata de nenhuma doença, vírus ou substância venenosa, pois é, a revista VEJA mostrou porque a cada dia tem menos credibilidade entre as pessoas conscientes e principalmente entre os jovens. Não é a primeira vez no ano em que algum veículo da mídia faz uma matéria hipócrita e preconceituosa em relação ao reggae. Na edição passada da revista MTV, houve uma entrevista com a mãe de Bob, Cedella Marley. E a revista só procurou dar foco no consumo da maconha ligado à religião rasta.
LEIA A MATÉRIA NA ÍNTEGRA "Welcome to Jamrock, Damian "Jr. Gong" Marley (Universal) – Um dos 150 filhos atribuídos ao cantor de reggae Bob Marley (1945-1981), Damian herdou a habilidade musical do pai. Welcome to Jamrock é seu terceiro disco e mistura o canto falado dos rappers jamaicanos com elementos de rock e dance music. All Night, por exemplo, faz lembrar as músicas do DJ inglês Fatboy Slim, enquanto Pimpa’s Paradise é a releitura de um sucesso de Bob Marley na década de 80 (a canção, cuja letra retrata o dia-a-dia de uma groupie, mostra que o mundo do showbiz não mudou muito desde a morte de Bob). Damian é adepto da filosofia rastafári, que afirma que o sanguinário ditador etíope Hailé Selassié era Jesus Cristo reencarnado, mas essa baboseira pseudo-religiosa não contamina o disco."
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Fonte: Revista Veja, Augusto e Rafael Surforeggae
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