Aston Barrett, ex-baixista do cantor de reggae Bob Marley, reivindicou nesta quinta-feira no Tribunal Superior de Justiça do Reino Unido cerca de 88 milhões de euros (cerca de US$ 107,2 milhões ou R$ 226,4 milhões) da herança do músico jamaicano, morto há 25 anos. O músico reivindica os direitos autorais pelos contratos de gravação que ele e seu irmão Carlton, que morreu em 1987, haviam assinado com Marley entre 1974 e 1975, além dos lucros referentes às seis músicas que compôs com o artista.
Em seu discurso no tribunal, o advogado de Barret, Stephen Taco, afirmou que seu cliente e o irmão dele, baterista do grupo, deram à música de Marley um som único, o que contribuiu para o sucesso do reggae no mundo todo. Taco explicou que Marley e os irmãos Barrett assinaram um primeiro contrato com o selo Island em 1974, um ano depois de a formação original da banda do cantor, The Wailers, se desmanchar com a saída dos músicos Peter Tosh e Bunny Livingston.
Aston Barrett prometeu então a Marley recompor o grupo com novos músicos. "Bob concordou e decidiu formar uma nova banda, repartindo o dinheiro de forma eqüitativa", disse o advogado. Ele ressaltou que neste primeiro contrato foram incluídos os nomes dos irmãos Barrett e de Marley. Após o sucesso de seu primeiro álbum, "Natty Dread", a banda assinou um segundo contrato para produzir seis outros discos.
O advogado explicou que os problemas financeiros dos Barrett começaram após a morte de Marley, em 1981, quando sua viúva se tornou administradora do seu legado. Barrett é um dos vários músicos que trabalharam com o ídolo jamai
Fonte: Efe - Londres
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