Viva a alavanca viva da vida que somos nós agora e sempre. Alavanca é potência. O mínimo de esforço, o máximo de aproveitamento. É utilização de duas forças complementares e uma terceira desequilibrante, desproporcional que lhe confere uma função maravilhosa. Esta é a realidade.
Realidade é normalidade, simultaneidade, mas a maioria das pessoas não percebe este ponto vital de nossa existência e acaba atraída por estilos de vida paliativos, imaginários e custosos. A imaginação envolve muito as pessoas, pois é muito desejosa, facilitadora, fugitiva. Quem imagina em excesso é anormal, pois não percebe o limite aplicável de suas idéias e fica sempre achando que está certo. Na verdade, está sempre perdendo porque não aceita o erro.
Já quem percebe mais, corrige, pois tem foco, fonte normalizante, fortalecedora. Não podemos excluir nada, nem o erro, nem a imaginação, o bem e o mal, a doença e a saúde, o amor e o ódio ou até mesmo o sistema envolvente, pois tudo tem utilidade para quem sabe utilizar. Como podemos negar coisas inevitáveis como o erro ou a doença? Inclusão é utilização, pois o que Deus uniu, o homem não separa. Por exemplo, a noite do dia, a vida a morte, as partes positivas e negativas de um imã ou até mesmo a cultura rasta da música reggae (para aqueles que ainda não perceberam).
Não podemos imaginar que estamos percebendo, de forma ilusória. E para que haja uma transformação para uma condição mais perceptiva é necessário processo, pois as coisas não acontecem de repente, são conseqüências. A melhor forma de alavancar este processo chama-se educação. Educação vitalícia, 24 horas por dia e não educação para lucrar, efêmera. Já estamos saturados dessa educação extremamente formal, deformante e não transformante. As escolas tradicionais condenam o erro, por isso muitos alunos se sentem inferiorizados quando repetem de ano. Repetição é correção, aperfeiçoamento, mas não para aqueles que vêem o tempo como forma de enriquecimento. Quem não é repetente é desistente, basta atentarmos para o crescente aumento da evasão escolar.
A especialização é parcialização, é desunião. Na área da medicina por exemplo, os médicos estão cada vez mais impotentes, porque só sabem cuidar de partes unilaterais do corpo humano. Se você desenvolve um problema renal causado pelo tratamento do coração, o cardiologista lhe encaminha para outro colega de trabalho, pois este problema já saiu de seu alcance. Ignoram as diferenças existentes entre os seres humanos, criando fórmulas detalhadas, precisas para os medicamentos. Até na alimentação quantificam a necessidade diária para a ingestão de calorias, carboidratos, vitaminas e aminoácidos como se fossemos iguais.
Nada é igual, nem gêmeos são e muito menos o SANGUE, se é que me entendem. Se você está com uma infecção, tentam eliminar as bactérias como se fossem a única causa do problema. Se você possui um tumor, tentam destruí-lo a qualquer custo, como se a doença estivesse alojada naquele lugar. Tudo está interligado, por isso quando ficam doentes, vão procurar outro médico para se tratar. Não percebem que o maior inimigo pode ser o melhor amigo. Isto é um desperdício!
Qualquer situação desesperadora é uma chance de aprendizado. Por isso, os hospitais devem ser transformados em escolas, assim os médicos podem ser transformados em educadores, principalmente de si próprios. Somente o médico que controla a si mesmo pode ajudar os outros efetivamente. Infelizmente, a realidade é outra. Com este tipo de ensino, perdeu-se a esperança, dinheiro virou Deus, pois ilusoriamente, acha-se que com ele pode-se resolver tudo. O pior é que os bancos tornaram-se igrejas, "Casas de Deus". Temos até muitas igrejas que são verdadeiros bancos. Não é a toa que os bancos atraem muito mais pessoas do que as igrejas.
O problema certamente não é a falta de dinheiro, é a falta de palavra útil, confiável, penetrante, chave verbal. Lembrem-se que no princípio era o Verbo, mas digo-lhes que no meio e no fim também, para poder recomeçar novamente, espiralicamente. Neste contexto utópico , surgem soluções paliativas, enganosas como: "Deus é amor", "Só Jesus salva". Realmente, quem mais procura Deus e a paz ilusoriamente, são os que mais encontram o Diabo e a guerra. Em Israel, usa-se abusivamente a palavra Shalom (paz), mas estão em guerra há mais de dois mil anos. Devemos buscar a paz, mas não desvinculada de sua matriz, a guerra.
A paz não deve servir de chupeta para nós, para nos livrarmos dos descontentamentos que enfrentamos no dia a dia, pois isto pode ser muito perigoso. O coração é um bom exemplo, se não o fortalecermos com a ameaça útil, ficará tão fraco que em meio a qualquer desequilíbrio orgânico, vai pifar mesmo. Precisamos valorizar as crises e não excluí-las. Crise é possibilidade, oportunidade de aperfeiçoamento. Quem conhece os ensinamentos de JESUS sabe valorizar esta minha afirmação. É melhor o mal útil do que o bem inútil.
É hora de fortalecer nossa solidariedade externa, mas para tanto é preciso em primeiro lugar fortalecer nossa SOLIDARIEDADE interna. Devemos começar pela boca, local onde podemos controlar a qualidade do nosso sangue. Sangue é soldado e por isso solda mesmo, une nossos órgãos num esforço útil, vital. Mas para aqueles que se esforçam inutilmente, desenfreadamente, o sangue pode também nos destruir.
Auto-educação, percepção vital e não imaginação fatal, esta é a mensagem da banda "Leões de Israel" neste encontro ternário entre passado e futuro aqui no presente, para todos nós. Sabendo de onde viemos, saberemos para onde ir. Lembrem-se de Moisés e Josué, quarenta anos no deserto, provando que somos diamantes ambulantes de valor incalculável, e que devem ser lapidados pela alavanca viva, incessante que provém do alimento verbal. Estes são os fundamentos inafundáveis, os Pilares da Justiça.
JAH RASTAFARI LIVE!
Fonte: Leões de Israel
'Leões de Israel'
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